quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Complexos e trabalho.

O fenômeno. Acontece com quase todo mundo.
Eu mesmo não sei até onde vai a minha capacidade de gostar do que faço.
Simplesmente amo alguns aspectos, enquanto simplesmente odeio (porém tenho que conviver com) outros.

É claro que, nesta fria tarde de São Paulo, com garoa e 12º C lá fora, qualquer um preferia estar em casa, curtindo um filmezinho com o controle remoto na mão, mas a realidade é que precisamos trabalhar para sobreviver.

Então lá está você, sempre tratando bem todo mundo, dando seus sorrisinhos de esbarradas no corredor, "bom dia", "boa tarde" e "boa noite", sempre simpático e sorridente, quando a "tiazinha" da limpeza resolve começar a te tratar como um merda, assim, gratuitamente. Assim como ela aparentemente curte tratar as pessoas para compensar sua falta de perspectiva.

Eu não fico puto com meus chefes pelo simples fato de eles ganharem mais e/ou terem cargos melhores que os meus. Afinal de contas, na maioria dos casos, estão lá por  terem se preparado. Existem as exceções sim, mas não são tantas.

O problema já está no complexo de inferioridade da pessoa. O indivíduo já tem tanta certeza que os outros vão destratá-lo, discriminá-lo, ou qualquer porcaria do tipo, que acaba "dando o troco" mesmo sem ter recebido a porrada.

São injustos.

Eu ainda era criança, tinha uns 11 anos, quando uma empregada que tínhamos em casa tinha entre suas atribuições me levar para o colégio.
Vou chamá-la aqui de Joana.

Joana fez queixa para a minha mãe (que de branca não tem nada), que eu a teria discriminado.
O que aconteceu foi que a mulher me segurou pelo braço direito para atravessar a rua com a mão suada e gelada. Ao me soltar, limpei o suor dela do meu braço e a pessoa entendeu isso como racismo. Enfim... Fosse branca, verde, vermelha ou lilás, eu limparia o suor alheio do meu braço. Simples assim...

Mas difícil demais de entender para a cabeça de quem se acha coitadinho e já pensa o pior de todos, mesmo sem conhecer, por conta de seu simples complexo de inferioridade.

Fonte da imagem: http://www.oesquema.com.br/mauhumor/

quinta-feira, 14 de junho de 2012

AS 3 PENEIRAS DE SÓCRATES: (UM ENSAIO SOBRE A FOFOCA)

Não é um texto vinculado a qualquer coisa relacionada à religião ou fé, mas é diretamente indicador do que é ter bom senso em poder de qualquer notícia ou informação que lhe seja confiada.
O texto é de domínio público, creio. Rola na internet desde sempre. Quem ainda não conhece, aprenda.




Começa com um "inocente" comentário, e termina com alguém fazendo mal a outro.


Ter bom senso é sempre bom antes de dar com sua língua nos dentes e fazer bobagem, podendo influenciar negativamente na vida de alguém, ou jogar mais fogo em um caldeirão que já andava cheio de pólvora.
Falo com a propriedade de quem acaba de passar por isso.


AS 3 PENEIRAS DE SÓCRATES:

Na Grécia antiga, Sócrates era um mestre reconhecido por sua sabedoria. Certo dia, o grande filósofo se encontrou com um conhecido que lhe disse:                    
— Sócrates, sabe o que acabo de ouvir sobre um de seus alunos?
— Um momento, respondeu Sócrates. Antes de me dizer, gostaria que você passasse por um pequeno teste. Chama-se "Teste dos 3 filtros".
— Três filtros?                             
— Sim, continuou Sócrates. Antes de me contar o que quer que seja sobre meu aluno, é bom pensar um pouco e filtrar o que vais me dizer. O primeiro filtro é o da Verdade. Estás completamente seguro de que o que me vai dizer é verdade?
— Bem... Acabo de saber...                    
— Então, sem saber se é verdade, ainda assim quer me contar? Vamos ao segundo filtro, que é o da Bondade. Quer me contar algo de bom sobre meu aluno?            
— Não, pelo contrário.
— Então, interrompeu Sócrates, queres me contar algo de ruim sobre ele, que não sabes se é verdade! Ora veja! Ainda podes passar no teste, pois ainda resta o terceiro filtro, que é o da Utilidade. O que queres me contar vai ser útil para mim?          
— Acho que não muito.         
— Portanto, concluiu Sócrates, se o que você quer me contar pode não ser verdade, não ser bom e pode não ser útil, então para que contar?

Recomendo aqui também o post de um blog que achei pelo google, falando sobre a FOFOCA.
Clique aqui para ver o texto, no blog Andando Por Aí.

domingo, 10 de junho de 2012

Crônica De Um Dia Qualquer


Desse jeito, ao invés de salvar as pessoas, lutamos contra elas.
Outro dia estava no ônibus ouvindo a conversa de dois caras, de aparentemente muito pouca instrução, sobre traduções da Bíblia.
Diziam que uma determinada tradução substituia a palavra "Águia" por "Abutre", e que isso seria obra de "satanistas", porque a Águia é um animal lindo e "abençoado por Deus", enquanto o abutre seria um animal imundo.
Não sabem eles que a ave relatada no texto original pro
vavelmente não seria nem uma, e nem a outra... O texto se refere a uma chamda "ave de rapina", caso das duas citadas. A águia, até onde conheço, é natural da América do Norte, então é bem pouco provável que fosse a águia citada no texto.

Mas por quê o pobre do abutre não é também um animal abençoado por Deus?

Aves de rapina se alimentam da carne em decomposição de outros animais mortos... Tanto a águia quanto o abutre o fazem...

Então a águia é supostamente mais abençoada apenas por ser mais bela aos olhos dos homens?


Dia desses, postei uma brincadeira (até de mal gosto, por conter um palavrão), para minha noiva. Uma foto com um cachorro e uma gatinha se casando.

Até aí, nada de mais...

Mas me vem uma pessoa que desaprova nosso relacionamento (devido motivos opostos a qualquer sentimento nobre), e comenta que "o gato é o animal mais depravado aos olhos humanos que existe. E que homem comparado a cachorro não presta também".


Enfim, uma brincadeira levada em sentido literal por alguém querendo encontrar maldade onde não há.


Seria o gato realmente um animal sem valores morais, mesmo sendo inocentemente irracional, por ter sido criado dessa maneira pelo próprio Deus?


Seres humanos têm racionalidade (pelo menos a maioria) para discernir e diferenciar o certo do errado.


Ou seria o mesmo caso da águia e o abutre, ambos animais criados por Deus, abençoados por Deus com todo o céu para voar, porém considerados um diferente e outro, diferenciado, aos olhos do homem (racional?)?


Fica a dúvida.


A minha opinião é que, para se ter real maldade, definitivamente é necessário ter raciocínio para criar a intenção da maldade.
O homem é mau. O homem é depravado. O homem cede ao mundo, que jaz no malígno.

A diferença é que, o homem que busca viver de maneira correta, como Deus quer e ensina, usa sua racionalidade, da qual os animais não são dotados, para buscar ter um comportamento que condiga com a conduta moral correta que ele deve ter.


Não há ignorância maior do que apontarmos os dedos em riste para os outros, quando aprendemos dentro da própria Bíblia que somos todos pecadores destituídos da graça de Deus.

A mesma graça que está sobre você, você deve apresentar a aqueles que ainda não a conhecem.
Mas sabe qual o problema?
-É muito, muito mais fácil acusar do que auxiliar.

Foi essa a ordenança que Deus nos deixou??


Acho que já passou da hora de o auto denominado "Povo de Deus" parar de agir feito os inquisidores da idade média e fariseus, que apontavam as pessoas em condenação, e passarem a agir como Cristo, que sempre abordou a todos, não importando qual fosse seu pecado, apresentando seu amor e o perdão.


Se você se sente feliz quando aquele irmãozinho, cuja aparência ou comportamento te incomoda, está longe ou quer mais que ele "se dane e queime no inferno", VOCÊ NÃO É CRISTÃO.


Forte isso, não?? Mas é isso que as escrituras nos ensinam. Os cristãos são imitadores de Cristo, e enquanto você não ao menos buscar isso, você não é. Não importa o quanto "fale em línguas" ou os irmãozinhos "profetizem" somente aquilo que você gosta de ouvir.